A+B=AB
B+C=BC
A+B+C=ABC
A+B+C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q+R+S+T+U+V+X+W+Y+Z= LINGUA PORTUGUESA
ROCK+ MPB+LITERATURA=MARCELLO BORBA
ROCK=PINK FLOYD
MPB=CHICO BUARQUE
LITERATURA=JORGE LUIS BORGES
"Escrever é muito fácil, é só disfarçar ideias tolas em obscuras". kalvin.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
a nobre arte de ser escritor- parte II ( O POETA)
O poeta
O poeta tem que ser inútil.
Saber coisas inúteis, ter idéias inúteis,
Ter uma vida fútil.
O poeta tem que ser burro, não saber nada.
Para a poesia rolar, girar, viver.
Imagine uma poesia sobre física.
Seria insuportável, intolerante.
O poeta não precisa se formar.
O poeta não precisa de curso algum.
Imagine se Bilac escrevesse sobre soluções químicas?
Seria ainda pior!
O mundo tem um sentido, tem uma dinâmica,
Mas não precisamos disso.
O poeta tem que ser um vagabundo sem camisa,
Um total Zé ninguém; escrever na rede.
O poeta é um poeta. Alguém igual
Ao vento: passa, sentimos e só.
Ter o poder de ser imortal, imoral.
Cabem as letras o papel de atravessar os tempos.
Poetas existem? Vivem? Morrem?
Somos todos poetas, somos todos inúteis.
Ainda sonhamos, ainda cremos.
Temos um motivo para viver.
Mas só o verdadeiro poeta tem um motivo
Para morrer,
Aos poucos, com cada palavra,
Cada verso,
Cada frase.
O poeta tem que ser inútil.
Saber coisas inúteis, ter idéias inúteis,
Ter uma vida fútil.
O poeta tem que ser burro, não saber nada.
Para a poesia rolar, girar, viver.
Imagine uma poesia sobre física.
Seria insuportável, intolerante.
O poeta não precisa se formar.
O poeta não precisa de curso algum.
Imagine se Bilac escrevesse sobre soluções químicas?
Seria ainda pior!
O mundo tem um sentido, tem uma dinâmica,
Mas não precisamos disso.
O poeta tem que ser um vagabundo sem camisa,
Um total Zé ninguém; escrever na rede.
O poeta é um poeta. Alguém igual
Ao vento: passa, sentimos e só.
Ter o poder de ser imortal, imoral.
Cabem as letras o papel de atravessar os tempos.
Poetas existem? Vivem? Morrem?
Somos todos poetas, somos todos inúteis.
Ainda sonhamos, ainda cremos.
Temos um motivo para viver.
Mas só o verdadeiro poeta tem um motivo
Para morrer,
Aos poucos, com cada palavra,
Cada verso,
Cada frase.
A nobre arte de ser escritor- parte I
Escrever é uma arte, desde um bilhete avisando que chegará mais tarde à um livro. Tudo o que envolve palavras é arte, pois a criação das palavras já foi um processo criativo do homem e suas derivações, as palavras, frases e orações, por que não, chamar-mos de arte? Eu as chamo assim: minha arte.
Ser escritor envolve emoção, muita emoção. Basicamente é isso, sem emoção para sentar na cadeira e se aventurar a juntar palavras não existe escritor. Quem sentar para escrever por escrever, sem emoção nenhuma de apreciar o que escreve, sem perceber os jogos que faz com as letras, perdoe-me, mas este não se chama escritor, pode ser tudo, mas escritor não. A mente é sempre um campo fértil onde qualquer fenômeno, casual ou não, desperte neste ser uma vontade imensa de pegar um lápis correr a um papel e registrar seus sentimentos, suas impressões. O escritor é um ser angustiado por causa disso, sempre tem o que registrar, o que sentir, e quando nada ocorre fica angustiado porque nada ocorre, nada toca na sua alma, e isto o frustra, o fato de não mais tecer idéias na qual possa chamar de arte sua!
É muito peculiar tudo isso, você não percebe, acontece de forma tão natural que quando você vê, as palavras já dominam sua vida. E não adianta forçar: “ quero ser escritor, quero ser escritor!” nada sai na força, da obrigação nua e crua, tudo é processo de cultivo e aprimoramento que o tempo irá respondendo. Agora, existe sim uma tal de força de vontade e um impulso que move principalmente os escritores que estão iniciando e que sairão do amadorismo, mas não confundir com força de obrigar, se martirizar a escrever algo, quando na verdade, o melhor a fazer é ir ler um bom livro e relaxar a mente.
Não sou muito adepto do papo de que existe inspiração divina, ou talento natural. Isso é a maior ofensa que um escritor pode ouvir, por mais egocêntrico que ele seja, você dizendo isso está desmerecendo as noites de sono que ele perdeu, as milhares de páginas que ele rasgou e teve de refazer buscando a perfeição e primazia da palavra e da arte; as horas que ele perdeu lendo outros escritores, estudando, refletindo e acima de tudo: os dias que ele perdeu vivendo. Escrever tem muito disso: vida! A vida do escritor permeia sua escrita, e reduzir o bom escritor a inspiração divina é no mínimo reduzi-lo a um mero produto do acaso o que não é verdade. Machado de assis, Borges, Drumond, Bandeira, Cortazar, Sartre, Baudelaire todos dedicaram horas até aprimorar sua escrita, e até já possuindo um norte literário estes ainda assim produziam suas artes de forma emocional, criativa, explosiva e inovadora tudo a custa de muito trabalho, cuja angustia nunca era saciada.
Ser escritor envolve emoção, muita emoção. Basicamente é isso, sem emoção para sentar na cadeira e se aventurar a juntar palavras não existe escritor. Quem sentar para escrever por escrever, sem emoção nenhuma de apreciar o que escreve, sem perceber os jogos que faz com as letras, perdoe-me, mas este não se chama escritor, pode ser tudo, mas escritor não. A mente é sempre um campo fértil onde qualquer fenômeno, casual ou não, desperte neste ser uma vontade imensa de pegar um lápis correr a um papel e registrar seus sentimentos, suas impressões. O escritor é um ser angustiado por causa disso, sempre tem o que registrar, o que sentir, e quando nada ocorre fica angustiado porque nada ocorre, nada toca na sua alma, e isto o frustra, o fato de não mais tecer idéias na qual possa chamar de arte sua!
É muito peculiar tudo isso, você não percebe, acontece de forma tão natural que quando você vê, as palavras já dominam sua vida. E não adianta forçar: “ quero ser escritor, quero ser escritor!” nada sai na força, da obrigação nua e crua, tudo é processo de cultivo e aprimoramento que o tempo irá respondendo. Agora, existe sim uma tal de força de vontade e um impulso que move principalmente os escritores que estão iniciando e que sairão do amadorismo, mas não confundir com força de obrigar, se martirizar a escrever algo, quando na verdade, o melhor a fazer é ir ler um bom livro e relaxar a mente.
Não sou muito adepto do papo de que existe inspiração divina, ou talento natural. Isso é a maior ofensa que um escritor pode ouvir, por mais egocêntrico que ele seja, você dizendo isso está desmerecendo as noites de sono que ele perdeu, as milhares de páginas que ele rasgou e teve de refazer buscando a perfeição e primazia da palavra e da arte; as horas que ele perdeu lendo outros escritores, estudando, refletindo e acima de tudo: os dias que ele perdeu vivendo. Escrever tem muito disso: vida! A vida do escritor permeia sua escrita, e reduzir o bom escritor a inspiração divina é no mínimo reduzi-lo a um mero produto do acaso o que não é verdade. Machado de assis, Borges, Drumond, Bandeira, Cortazar, Sartre, Baudelaire todos dedicaram horas até aprimorar sua escrita, e até já possuindo um norte literário estes ainda assim produziam suas artes de forma emocional, criativa, explosiva e inovadora tudo a custa de muito trabalho, cuja angustia nunca era saciada.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
EU SOU PSEUDO-INTELECTUAL!!
Bebi muito na fonte dos grandes escritores, tanto que fiquei três dias de coma alcoólico. Mas foi bom, existem males que vem para o bem.
Antes mesmo de dar meu 1° beijo já tinha lido Machado de Assis, Millôr e Nelson Rodrigues, e falando em Nelson, qualquer garoto que lê-lo entra em crise de existência, ele disse uma vez: “ um homem tem que nascer com 30 anos natos. Um garoto de 18 anos mal sabe dar um bom dia a uma mulher".
Vai ver ele tem razão, quando dei meu 1° beijo a garota já era professora, e nós tínhamos a mesma idade.
Realmente a mulher amadurece primeiro que o homem, é a vida! Mas voltando aos escritores....
É muito fácil criticar a literatura nacional e a latina Americana dizendo que elas estão acabadas e mortas. Qualquer pseudo-intelectual acenderia um cigarro e com o olhar nostálgico lembraria os nomes do passado: “ ah Bandeira, Borges, naquele tempo é que era bom...”
Concordo em partes, muitos bons escritores morreram e não surgiram outros para substituí-los a altura, ou pelo menos superá-los, porém existem outros que não morrem porque se morrerem sabem que para surgir um outro com 10% de seu talento levará umas 90 décadas. Neste exemplo se enquadra Millôr, o genial. Ele viu tantos nascerem e morrerem e por medo se conserva ainda vivo....
Mesmo assim a nossa literatura é muito boa, temos grandes escritores e grandes clássicos, desde Machado a literatura evoluiu muito, só não evoluiu mais porque um tal de Charles Muller resolveu chutar uma bola num campo e tirou nossos jovens poetas das salas de aula e os botou para suarem a camisa aos domingos. Dúvida? Já ouviu o Romário dizendo: “ o Pelé calado é um poeta”!
Se calado é um poeta, imagine escrevendo. Mas como diz a célebre frase: “o mundo gira, o mundo é uma bola”, perdemos um poeta e ganhamos três copas do mundo com ele. O que vale mais?
Na Argentina temos uma das literaturas mais sólidas e com grandes escritores do mundo, ouso dizer que a nossa perto deles se encontra no final do ensino médio, enquanto eles se encontram no 2° período de faculdade.
É triste eu sei, mas culpe Charles e não a mim. Pelo menos somos penta e não bi.
O escritor Jorge Luis Borges, que é um dos grandes mestres da literatura é Argentino, quem lê-lo se perguntará se este cara é humano, mas adianto logo, é Argentino.
Alguns podem gritar: “ ei seu comunista, nós temos Machado de Assis!”
Realmente temos Machado de Assis, e ele é bom escritor realmente, mas fora ele podemos citar ao longo de 100 anos no máximo algumas dezenas de bons escritores. Não digo que fazem sucesso, mas com qualidade.
Sim, antes de qualquer coisa, não gosto desse papo de quem é o melhor escritor, ou os 10 melhores livros da literatura mundial, qualidade literária não é possível de se medir em números. Estou apenas comparando a nossa literatura com a dos hermanos( não o Los Hermanos) e afirmando que eles possuem mais qualidade, só isso.
Só pelo fato de termos 1 Paulo coelho teremos uns 100 anos de atraso intelectual...
E afinal, do que estou falando aqui? Na verdade nada.
Estou apenas usando o exercício retórico que ando aprendendo aqui na casa de Tobias, ( grande Tobias!!) e jogando alguns conceitos literários aprendidos ao longo dessa vida. Na próxima falaremos mais de arte, agora foi apenas uma apresentação típica a que você encontra em a Hora da estrela, de Clarice Lispector:
Macabéia:
-oi ?
Olímpico de Jesus:
-oi !
Antes mesmo de dar meu 1° beijo já tinha lido Machado de Assis, Millôr e Nelson Rodrigues, e falando em Nelson, qualquer garoto que lê-lo entra em crise de existência, ele disse uma vez: “ um homem tem que nascer com 30 anos natos. Um garoto de 18 anos mal sabe dar um bom dia a uma mulher".
Vai ver ele tem razão, quando dei meu 1° beijo a garota já era professora, e nós tínhamos a mesma idade.
Realmente a mulher amadurece primeiro que o homem, é a vida! Mas voltando aos escritores....
É muito fácil criticar a literatura nacional e a latina Americana dizendo que elas estão acabadas e mortas. Qualquer pseudo-intelectual acenderia um cigarro e com o olhar nostálgico lembraria os nomes do passado: “ ah Bandeira, Borges, naquele tempo é que era bom...”
Concordo em partes, muitos bons escritores morreram e não surgiram outros para substituí-los a altura, ou pelo menos superá-los, porém existem outros que não morrem porque se morrerem sabem que para surgir um outro com 10% de seu talento levará umas 90 décadas. Neste exemplo se enquadra Millôr, o genial. Ele viu tantos nascerem e morrerem e por medo se conserva ainda vivo....
Mesmo assim a nossa literatura é muito boa, temos grandes escritores e grandes clássicos, desde Machado a literatura evoluiu muito, só não evoluiu mais porque um tal de Charles Muller resolveu chutar uma bola num campo e tirou nossos jovens poetas das salas de aula e os botou para suarem a camisa aos domingos. Dúvida? Já ouviu o Romário dizendo: “ o Pelé calado é um poeta”!
Se calado é um poeta, imagine escrevendo. Mas como diz a célebre frase: “o mundo gira, o mundo é uma bola”, perdemos um poeta e ganhamos três copas do mundo com ele. O que vale mais?
Na Argentina temos uma das literaturas mais sólidas e com grandes escritores do mundo, ouso dizer que a nossa perto deles se encontra no final do ensino médio, enquanto eles se encontram no 2° período de faculdade.
É triste eu sei, mas culpe Charles e não a mim. Pelo menos somos penta e não bi.
O escritor Jorge Luis Borges, que é um dos grandes mestres da literatura é Argentino, quem lê-lo se perguntará se este cara é humano, mas adianto logo, é Argentino.
Alguns podem gritar: “ ei seu comunista, nós temos Machado de Assis!”
Realmente temos Machado de Assis, e ele é bom escritor realmente, mas fora ele podemos citar ao longo de 100 anos no máximo algumas dezenas de bons escritores. Não digo que fazem sucesso, mas com qualidade.
Sim, antes de qualquer coisa, não gosto desse papo de quem é o melhor escritor, ou os 10 melhores livros da literatura mundial, qualidade literária não é possível de se medir em números. Estou apenas comparando a nossa literatura com a dos hermanos( não o Los Hermanos) e afirmando que eles possuem mais qualidade, só isso.
Só pelo fato de termos 1 Paulo coelho teremos uns 100 anos de atraso intelectual...
E afinal, do que estou falando aqui? Na verdade nada.
Estou apenas usando o exercício retórico que ando aprendendo aqui na casa de Tobias, ( grande Tobias!!) e jogando alguns conceitos literários aprendidos ao longo dessa vida. Na próxima falaremos mais de arte, agora foi apenas uma apresentação típica a que você encontra em a Hora da estrela, de Clarice Lispector:
Macabéia:
-oi ?
Olímpico de Jesus:
-oi !
obs: a foto de caetano é meramente ilustrativa, se você lembra bem, Diogo Mainardi o chamou de pseudo-intelectual de miolo mole. Então, é lógico que não poderia perder a piada.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
extremo
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