domingo, 25 de abril de 2010

Eu não tenho coragem de lutar pela vida
Minha vida deixe-a muito perdida
Em meio a tratados e filósofos
E agora não me vejo no espelho

O que sou ou quem sou
Traduz, ou singulariza o que não fui.

A gente sobrevive a cada dia
Como se lutasse para não se
Entender
E se entender é não se enganar.

Mas eu continuo me enganando
Continuo fingindo
Continuo reles e tolo
De tal maneira
Que quando frustrar todos meus sonhos
Vou bater numa mesa e gritar
Que a culpa é dos outros
Minha jamais
Que a culpa é de um tolo
Minha jamais

Ah belos desvaneios,
Belas hipóteses
Quem dera fossem apenas isso
São o reflexo de uma busca
Um busca pelo nada
Atrás de nada.
Mas nem isso faço.
Nem me mecho
Nem luto
Negligencio e critico
Antes fracassado que fraco
Mas ser ambos é um dor insuportável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário