sexta-feira, 15 de maio de 2009

prefácio


Compreendo que durante muito tempo falei em alto falante que queria ser escritor e que com isso comovi muitas pessoas ao meu lado para que acreditassem comigo neste sonho. Pois bem, me considero um escritor. Não profissional, mas o escritor de nossos casos humanos mais simples e sinceros que não precisa de pomposidade nem de muito trabalho para ser o que é.

Sei que muitos viam em mim um sonho pessoal a se realizar e uma confiança tremenda no jovem que se mostrava brilhante desde muito cedo em sua vida. Acontece que por quase um ano joguei fora o que eu tinha de mais precioso em minha vida, algo que sempre prezei e aproveitei para o enriquecimento próprio, o tempo. O meu sagrado precioso foi desperdiçado por eu não sentir mais vontade de sentar, mas não sentia por estar mergulhado num mundo do qual eu me joguei e sabia dos riscos assumidos, o risco de perder minha verdadeira identidade. E agora me encontro extremamente atarefado, preciosamente ocioso e sem produzir nada que preste por longo tempo. Mas este tempo acabou, tenho conseguido reencontrar uma alegria de escrever novamente, me encontrar e me sentir em cada linha e palavra que escrevo, sentir meu toque, minha essência em cada palavra, mesmo solitária sinto a carga que a motivou.

Embora jovem em corpo, soou velho, muito velho em espírito. Não dos velhos rancorosos mas do velho cansado e poético que não tem muito o que fazer além de ser feliz por estar produzindo algo que gosta, embora poucos o vejam.

Por isso afirmo que não supunham que serei o escritor que ganharei mundo, serei ou adorado. Não é isso que move a pobre alma que vos escreve, mas um profundo sentimento de estar se transcrevendo e se complementado com cada palavra que escreve. Não se busca títulos quando se faz algo por amor, e se tratando de arte quem pensa no projeto de vida capital acaba por estragar sua obra por completo e
trasnformá-la num grande lixo de baboseiras.
Por isso, sinto feliz em estar voltando a ser quem sou, quem era. O caminho é ainda longo e as curvas me assustam. Mas desistir, no meu caso, é deixar de viver da forma que gosto. Escrever transpassa qualquer emoção que me comove. É um mundo meu que posso brincar de Deus, mas que tenho consciência que não sou, sou apenas mais um dentre tantos escrevendo uma reles história.

Não posso ter a honra de chamá-los de leitores, mas posso chamá-los de amigos. Leitor é algo para alguém como Saramago, eu sou um dentre tantos. Portanto amigos, sei que assim posso considerá-los porque se porventura meus livros forem lançados aos poucos, tal qual o modelo que vocês possuem em seus e mails ou algo parecido, sei que será de extrema felicidade que vocês relatarão o caso a pessoa mais próxima e a quase todos que um cara um diante presentiou com um volume, simples e humilde . Um ainda desconhecido mas que para você era a certeza que um dia seria alguém que valeria a pena guarda este exemplar.

Para estes confio e confiarei alguns escritos.
Para mim confio as palavras
Para o resto confio a esperança.


MARCELLO BORBA ARAQUAN BORGES

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Manifesto ao século XX


Eu protesto! Protesto contra o século XX, eu protesto contras as pessoas do século XXI.
Eu protesto como quem quer arrancar sangue dos parasitas por pura provocação. Eu protesto para que parem de masturbações intelectuais.

O que eu quero? Eu quero um novo mundo, eu quero novas idéias, eu quero uma nova concepção de arte, porque a do século passado não me agrada mais. Onde está a marca de nosso século? Ainda não existe?
Porque ainda cultuamos os deuses do século passado? Todos grandes mentes mas a contribuição deles por mais que seja grandiosa não deve servir de mela mostra para toda uma sociedade eternamente como se fossem supremos, geniais e intocáveis. Não! Eu quero mais! Quero ver alguém desafia-los, destruir suas hipóteses, criar, destruir transformar. Pronto talvez não precisemos humilhá-los por serem do século anterior, mas podemos transformá-los para nosso século.

Pare. Isto não é um manifesto progressista que acredita que cada momento histórico é uma evolução a algo melhor. O que quero é uma mudança. Não agüento mais ter que falar do século XXI me referindo ao século XX. Eu preciso ter minha identidade. Como não terei? Só porque sou filho do século XX? Não! Eu protesto! Se dele sou, mas dele não sou seu escravo, quero o livre pensar. A livre distinção. A busca inconstante por algo que jamais saberei explicar, mas não me acomodarei em buscar exemplos no passado.

Onde estão os grandes gênios deste século? Estão parados! Ouvindo grandes clássicos do século anterior, lendo grandes livros do século anterior, debatendo pensam, então do século anterior, somente!
Eu digo não! Acordem! Venham viver o século de vocês, onde está nossa identidade? Onde? O que marca este século XXI?
Nada?
Nunca, jamais. Não quero forçar uma identidade, mas quero acordar o grande urso que está hibernando.
O grande urso cultural do homem, que está hibernando e copiando, quadros, músicas, poemas e filmes.

Sou contra as cópias, contra a pirataria cultural.
Vive a originalidade e o intercâmbio de idéias. Sim isto é sadio. Isto é construtivo.
Chega de prisões e de amarras. Sou livre, sou pensante!

C'est

Tua presença, assim,
tão perto de mim
(que bom é poder
te sentir por alguns
minutos, ou
algumas horas).

Olhar nos teus olhos;
sentir teu cheiro
embalar meu sentimento
nesse teu jeito

Meus deus,
e como estou
nem sei se de fato é algum amor
mas morro
como se sentisse esta dor.

sábado, 9 de maio de 2009

sinto muito mas ultmamente ando oculpado e não consigo ter tempo para postar nada.
em breve: uma poesia que iz esta semana
minha analise sobre o cine pe
uma opiniao acerca de algo politico
bjus e ate uam proxima