Compreendo que durante muito tempo falei em alto falante que queria ser escritor e que com isso comovi muitas pessoas ao meu lado para que acreditassem comigo neste sonho. Pois bem, me considero um escritor. Não profissional, mas o escritor de nossos casos humanos mais simples e sinceros que não precisa de pomposidade nem de muito trabalho para ser o que é.
Sei que muitos viam em mim um sonho pessoal a se realizar e uma confiança tremenda no jovem que se mostrava brilhante desde muito cedo em sua vida. Acontece que por quase um ano joguei fora o que eu tinha de mais precioso em minha vida, algo que sempre prezei e aproveitei para o enriquecimento próprio, o tempo. O meu sagrado precioso foi desperdiçado por eu não sentir mais vontade de sentar, mas não sentia por estar mergulhado num mundo do qual eu me joguei e sabia dos riscos assumidos, o risco de perder minha verdadeira identidade. E agora me encontro extremamente atarefado, preciosamente ocioso e sem produzir nada que preste por longo tempo. Mas este tempo acabou, tenho conseguido reencontrar uma alegria de escrever novamente, me encontrar e me sentir em cada linha e palavra que escrevo, sentir meu toque, minha essência em cada palavra, mesmo solitária sinto a carga que a motivou.
Embora jovem em corpo, soou velho, muito velho em espírito. Não dos velhos rancorosos mas do velho cansado e poético que não tem muito o que fazer além de ser feliz por estar produzindo algo que gosta, embora poucos o vejam.
Por isso afirmo que não supunham que serei o escritor que ganharei mundo, serei ou adorado. Não é isso que move a pobre alma que vos escreve, mas um profundo sentimento de estar se transcrevendo e se complementado com cada palavra que escreve. Não se busca títulos quando se faz algo por amor, e se tratando de arte quem pensa no projeto de vida capital acaba por estragar sua obra por completo e
trasnformá-la num grande lixo de baboseiras.
Por isso, sinto feliz em estar voltando a ser quem sou, quem era. O caminho é ainda longo e as curvas me assustam. Mas desistir, no meu caso, é deixar de viver da forma que gosto. Escrever transpassa qualquer emoção que me comove. É um mundo meu que posso brincar de Deus, mas que tenho consciência que não sou, sou apenas mais um dentre tantos escrevendo uma reles história.
Não posso ter a honra de chamá-los de leitores, mas posso chamá-los de amigos. Leitor é algo para alguém como Saramago, eu sou um dentre tantos. Portanto amigos, sei que assim posso considerá-los porque se porventura meus livros forem lançados aos poucos, tal qual o modelo que vocês possuem em seus e mails ou algo parecido, sei que será de extrema felicidade que vocês relatarão o caso a pessoa mais próxima e a quase todos que um cara um diante presentiou com um volume, simples e humilde . Um ainda desconhecido mas que para você era a certeza que um dia seria alguém que valeria a pena guarda este exemplar.
Para estes confio e confiarei alguns escritos.
Para mim confio as palavras
Para o resto confio a esperança.
Sei que muitos viam em mim um sonho pessoal a se realizar e uma confiança tremenda no jovem que se mostrava brilhante desde muito cedo em sua vida. Acontece que por quase um ano joguei fora o que eu tinha de mais precioso em minha vida, algo que sempre prezei e aproveitei para o enriquecimento próprio, o tempo. O meu sagrado precioso foi desperdiçado por eu não sentir mais vontade de sentar, mas não sentia por estar mergulhado num mundo do qual eu me joguei e sabia dos riscos assumidos, o risco de perder minha verdadeira identidade. E agora me encontro extremamente atarefado, preciosamente ocioso e sem produzir nada que preste por longo tempo. Mas este tempo acabou, tenho conseguido reencontrar uma alegria de escrever novamente, me encontrar e me sentir em cada linha e palavra que escrevo, sentir meu toque, minha essência em cada palavra, mesmo solitária sinto a carga que a motivou.
Embora jovem em corpo, soou velho, muito velho em espírito. Não dos velhos rancorosos mas do velho cansado e poético que não tem muito o que fazer além de ser feliz por estar produzindo algo que gosta, embora poucos o vejam.
Por isso afirmo que não supunham que serei o escritor que ganharei mundo, serei ou adorado. Não é isso que move a pobre alma que vos escreve, mas um profundo sentimento de estar se transcrevendo e se complementado com cada palavra que escreve. Não se busca títulos quando se faz algo por amor, e se tratando de arte quem pensa no projeto de vida capital acaba por estragar sua obra por completo e
trasnformá-la num grande lixo de baboseiras.
Por isso, sinto feliz em estar voltando a ser quem sou, quem era. O caminho é ainda longo e as curvas me assustam. Mas desistir, no meu caso, é deixar de viver da forma que gosto. Escrever transpassa qualquer emoção que me comove. É um mundo meu que posso brincar de Deus, mas que tenho consciência que não sou, sou apenas mais um dentre tantos escrevendo uma reles história.
Não posso ter a honra de chamá-los de leitores, mas posso chamá-los de amigos. Leitor é algo para alguém como Saramago, eu sou um dentre tantos. Portanto amigos, sei que assim posso considerá-los porque se porventura meus livros forem lançados aos poucos, tal qual o modelo que vocês possuem em seus e mails ou algo parecido, sei que será de extrema felicidade que vocês relatarão o caso a pessoa mais próxima e a quase todos que um cara um diante presentiou com um volume, simples e humilde . Um ainda desconhecido mas que para você era a certeza que um dia seria alguém que valeria a pena guarda este exemplar.
Para estes confio e confiarei alguns escritos.
Para mim confio as palavras
Para o resto confio a esperança.
MARCELLO BORBA ARAQUAN BORGES