Parabéns ao índio! Não aquele índio de estereótipo dos filmes Hollywoodianos. Não aqueles índios que no tempo do colégio as professoras inocentemente nos faziam colocar o cocar, ou uma pena, para ficarmos brincando, como que cultuando uma falsa união das três raças. Não o índio branco, amarelo ou pálido dos Romances da época do Romantismo Brasileiro, que numa vertigem desenharam o índio bom, o índio moço, o índio católico e herói, sem de fato debater seu extermínio.
Sim eles foram exterminados, escravizados, expulsos de suas terras e seus direitos... Diretos? Seus direitos foram colocados ao relento.
Um viva aos índios de verdade, não os caricatos!
Um viva aos índios que foram obrigados a se matar para não terem que sofrer com trabalhos forçados impostos pelo homem branco.
Um viva aos índios que contrariam doenças de branco.
Um viva aos índios que perderam sua identidade por causa de um processo de aculturação que definia a sua cultura, a sua língua e sua vida como Selvagem, primitiva e inferior.
Um viva aos índios do presente que lutam para terem seus direitos reconhecidos, sua cultura respeitada e suas TERRAS DEMARCADAS.
Todo dia era dia de índio.